A onda do momento é o verde, o sustentável, o reciclável, o ORGÂNICO! Logicamente que toda essa preocupação e conscientização uma hora tinham que ser incorporadas aos cosméticos!
O post de hoje é em homenagem a uma grande farmacêutica com a qual tenho o privilégio de trabalhar: Evelise Assumpção. Ela desenvolveu o trabalho de conclusão de curso dela na área de cosméticos orgânicos e gentilmente me cedeu as informações para esse post!
Como algumas pessoas devem saber (e outras ainda não) os cosméticos usuais do mercado são quase que em sua totalidade a base de derivados do petróleo, como, por exemplo, a parafina e o óleo mineral. Entretanto esses compostos tem uma degradação lenta, consequentemente sendo mais poluentes. Com base nisso surgem os cosméticos e as matérias-primas orgânicas.
Enquanto as vendas dos produtos tradicionais crescem de 5 % a 10 % por ano, os cosméticos orgânicos crescem anualmente de 20 % a 25 %. Apenas na Europa, encontram-se mais de 1.000 empresas certificadas e mais de 11.000 produtos certificados em mais de 38 países.
Mas você sabe o que quer dizer orgânico?
Um cosmético pode ser certificado (certificar = assegurar como verdadeiro) como sendo orgânico se a formulação do mesmo contiver pelo menos 95 % de matérias-primas certificadas orgânicas, ou possuir certificação de cumprimentos de questões ambientais, econômicas e sociais que fazem parte dos princípios e critérios da Forest Stewardship Council. Já uma matéria-prima somente poderá ser classificada como orgânica e receber esta certificação se for 100 % orgânica, ou seja, obedecer a todos os critérios de produção, extração e processamento para um produto orgânico. Ainda existem os produtos verdes. Esses produtos são aqueles considerados ecologicamente corretos, ou seja, que são produzidos através de processos e matérias-primas que possam causar menos riscos às pessoas e ao meio ambiente. Contudo esses produtos não tem a certificação de orgânico, pois não seguem TODAS as normas das agências certificadoras.
No Brasil, o IBD e a ECOCERT são as agências que fiscalizam e certificam os produtos e processos orgânicos. Essas agências possuem alguns padrões de certificações divergentes, como por exemplo, a presença da água utilizada na formulação. Para a IBD, a água não é considera como ingrediente, não sendo levada em consideração nos cálculos da porcentagem de ingredientes orgânicos e/ou naturais. Já para a ECOCERT, a água é considerada um ingrediente natural. Outra divergência é em relação à classificação, para a IBD os produtos são classificados como “orgânicos” ou “com ingredientes orgânicos”, já para a ECOCERT são classificados como produtos “ecológicos e orgânicos” ou “ecológicos”.
Tanto a IBD quanto ECOCERT estão de acordo no que diz respeito a utilização de matéria-prima animal, proibindo o uso de matérias-primas que levem à morte ou causem danos aos animais, porém ambas autorizam o uso dessas quando as mesmas não trazem prejuízos aos animais e não hajam substitutos. Ambas também proíbem os testes em animais para certificar a segurança e eficácia do produto cosmético.
Há também processos proibidos para obtenção de matérias-primas nos cosméticos orgânicos, como por exemplo, etoxilação, sulfonação, fosfatação, propoxilação, polimerização, deterpenação, descoloração e sulfatação. A etoxilação e a sulfonação são processos não permitidos por ambas as certificadoras e a sulfatação é um processo considerado permitido pela ECOCERT.
Porque ter o selo (certificação) é importante?
A certificação é um processo importante, pois assegura o controle da cadeia de fornecedores de acordo com normas, sendo possível a rastreabilidade desde a produção até a venda ao consumidor, passando por inspeções e garantindo, assim, um produto diferenciado. O objetivo da certificação é aumentar a confiabilidade da marca, que leva o selo, garantindo a fidelidade às normas seguidas pelas agências certificadoras.
Qual a vantagem de ser orgânico?
A principal vantagem dos cosméticos orgânicos é que esses proporcionam um impacto favorável ao meio ambiente, não realizam testes em animais e tem uma possibilitada reduzida de causar efeitos adversos ao nosso organismo (como alergias, dermatites).
MAS CUIDADO!!!!
Não é porque é orgânico, verde ou natural que ele é hipoalergênico!!! Cosméticos orgânicos não são necessariamente hipoalergênicos ou indicados para peles sensíveis. Sabe-se que processos alérgicos são diferentes de processos irritativos e ambos podem não estar relacionados com a qualidade de um produto. Pode-se dizer, no entanto, que os cosméticos orgânicos são mais seguros ao analisarmos as estatísticas, as quais mostram que grande parte das reações irritativas e alérgicas são causadas por conservantes e outras substâncias tradicionalmente utilizadas em cosméticos comuns, mas que são proibidas nos orgânicos.
E se você acha que por ser orgânico/verde, por ser a base de produtos naturais, oriundos da terra, esses cosméticos são simples e sem tecnologia, saiba que vocês está enganado!!!
E se você acha que por ser orgânico/verde, por ser a base de produtos naturais, oriundos da terra, esses cosméticos são simples e sem tecnologia, saiba que vocês está enganado!!!
Sim!!! Os três insumos que integram a linha - Nutri Ômega LV, Nutri Balance LV e Nutri Hair LV – são elaborados a partir da tecnologia Nanoinvent Verde, desenvolvida exclusivamente pela Inventiva. A produção é feita com matérias-primas obtidas através de procedimentos ecologicamente corretos e podem ser utilizados em cosméticos orgânicos. Os produtos da Linha Verde têm alto poder de hidratação, são não-comedogênicos e não contêm parabenos, etoxilados e derivados de petróleo!
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